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Novas Luas de Úrano


 

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A descoberta de dois prováveis satélites distantes de Úrano foi reportada por B. Gladman, P. Nicholson, J. Burns e J. Kavelaars. Os satélites foram observados por meio do telescópio Hale de 5 metros no Observatório Palomar com um sistema de imagens CCD de uma câmara COSMIC. Foram feitas observações em 6 e 7 de Setembro tal como no início de Outubro. Esta descoberta está descrita em IAU Circular 6764. O objecto mais brilhante foi designado por S/1997 U 2 e o objecto mais fraco por S/1997 U 1.

Os cálculos preliminares das órbitas está referido em IAU Circular 6765.html que mostra que a melhor órbita de S/1997 U 2 é uma órbita excêntrica com centro em Úrano em que parece mais natural o movimento ser retrógrado em vez de directo.Por S/1997 U 1 ser mais fraco e difícil observação, é difícil dizer exactamente qual é a sua órbita. Os estudos preliminares dos raios de S/1997 U 1 e S/1997 U 2 indicam os valores respectivamente de 40 quilómetros e 80 quilómetros.

Animações das Novas Luas de Úrano

Vistas das Novas Luas de Úrano

Imagem da descoberta de S/1997 U 2
Esta é a imagem da descoberta da mais brilhante das duas novas luas de Úrano. Esta é designada por S/1997 U 2 até a União Astronómica Internacional (International Astronomical Union - IAU) atribuir um nome ao satélite. Repare-se no movimento da lua (marcada com um círculo) em relação às estrelas de fundo. As imagens foram obtidas com aproximadamente uma hora de diferença em 7 de Setembro de 1997. Pode ser também observado um asteróide, pouco visível (não está definido com um círculo) que se identifica pelo movimento muito mais rápido. (Crédito Brett Gladman, Instituto Canadiano para a Astrofísica Teórica e Universidade de Cornell)

Imagem da Descoberta do S/1997 U 1
Esta é a imagem da descoberta das novas luas pouco visíveis de Úrano. Esta édesignada por S/1997 U 1 até a União Astronómica Internacional (International Astronomical Union - IAU) atribuir um nome ao satélite. O brilho de Úrano, que foi colocado intencionalmente fora da imagem para evitar a saturação luminosa do detector, é visível à direita. (Crédito Brett Gladman, Instituto Canadiano para a Astrofísica Teórica e Universidade de Cornell)

Melhor Imagem Colorida de S/1997 U 1
Esta é outra imagem da descoberta das luas de Úrano menos visíveis. É designada por S/1997 U 1 até a União Astronómica Internacional (International Astronomical Union - IAU) atribuir um nome ao satélite. O brilho de Úrano, que foi colocado intencionalmente fora da imagem para evitar a saturação luminosa do detector, é visível à direita. A lua deve ser localizada olhando para a imagem acima. (Crédito Brett Gladman, Instituto Canadiano para a Astrofísica Teórica e Universidade de Cornell)

Posições das Novas Luas em Relação a Úrano
Este diagrama mostra a posição das luas em relação a Úrano. O planeta está ao centro do diagrama (não está à escala). As órbitas circulares das duas luas exteriores conhecidas anteriormente (Titânia e Oberon) rodeiam o planeta e vêem-se como elipses porque as órbitas vistas da Terra estão um pouco de lado. Os quatro campos de pesquisa para as observações de descoberta em 6 e 7 de Setembro rodeiam o planeta, cada caixa (tracejada) mostrando um campo que o detector digital viu durante uma única exposição. A lua mais fraca foi descoberta quase directamente a leste do planeta (note que leste é para a esquerda quando olhamos para o céu estando virados para sul). A lua mais brilhante estava para oeste e um pouco para norte no momento da descoberta. São mostrados os arcos que os satélites seguiram após a descoberta, correspondendo às medidas preliminares das órbitas das luas, calculadas por Brian Marsden do Centro dos Planetas Menores da Universidade de Harvard. As observações do telescópio Palomar de 5 metros estão representadas por grandes pontos. Os pequenos quadrados em 9 e 18 de Outubro são duas das diversas observações iniciadas na primeira data pelo astrónomo amador Warren Offut. Estão mostrados os caminhos previsíveis até 15 de Novembro de 1997. É difícil fazer observações após esta data porque a Terra se move para o lado oposto do Sol em relação a Úrano, e assim o planeta não poderá ser observado até à primavera de 1998. (Crédito Brett Gladman, Instituto Canadiano para a Astrofísica Teórica e Universidade de Cornell)

 

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Traduzido para português por Fernando Dias, e-mail: vss@netcabo.pt.