Tebe é o quarto satélite conhecido de Júpiter. Tebe era uma ninfa filha do deus rio Asopus. Tebe roda sincronamente à volta de Júpiter. Conhece-se muito pouco sobre esta lua.
Vistas de Tebe |
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Vistas de Tebe da Galileo
Estas duas imagens da lua joviana Tebe foram obtidas pelo sistema de imagens
de estado sólido da Galileo em Novembro de 1996 e Junho de 1997, respectivamente.
O norte está aproximadamente para cima em ambos os casos. Tebe, cuja maior dimensão
é de aproximadamente 116 quilómetros (72 milhas) de lado, está preso gravitalmente
de tal modo que o mesmo lado do satélite aponta sempre para Júpiter,
semelhante ao modo como o lado mais próximo da nossa Lua aponta sempre para a Terra.
Num estado assim preso gravitalmente, um lado de Tebe aponta sempre na direcção
em que Tebe se move na sua órbita à volta de Júpiter.
Este é chamado o "lado da frente" da lua e é mostrado à esquerda.
A imagem da direita realça o lado de Tebe que está virado para a direcção oposta de
Júpiter (o lado "anti-Júpiter"). Note-se que parecem existir pelo menos três ou
quatro crateras de impacto muito grandes no satélite
-- muito grandes no sentido em que cada uma destas crateras é aproximadamente
comparável em tamanho ao raio de Tebe.
(Cortesia NASA/JPL)
Imagem da Descoberta
Esta é uma das imagens da descoberta (FDS 16383.54) de Tebe.
Foi obtida pela sonda espacial Voyager 1, 4 horas e 26 minutos
antes da maior aproximação de Júpiter. Esta imagem é uma fotografia de grande angular
obtida a uma distância de 4.3x105 quilómetros. O disco escuro circular
é a sombra de Tebe e não o planeta. Quando foram analisadas as imagens das sombras,
Tebe foi localizado em diversas outras imagens.
(Crédito: Calvin J. Hamilton)
Tebe
Esta imagem de Tebe (FDS 16220.56) foi obtida pela sonda espacial Voyager 1
em 27 de Fevereiro de 1979. Tebe é o pequeno ponto escuro acima da seta.
(Crédito: Calvin J. Hamilton)
Retrato de Família dos Pequenos Satélites Interiores de Júpiter
Estas imagens, obtidas pelo sistema de imagens de estado sólido da Galileo
entre Novembro de 1996 e Junho de 1997, dão-nos o primeiro "retrato de família"
das pequenas quatro luas de forma irregular que orbitam Júpiter
na zona entre o anel do planeta e os maiores satélites galileanos.
As luas são mostradas na sua dimensão relativa correcta, com o norte
aproximadamente para cima em todos os casos. Da esquerda para a direita, por
ordem crescente da distância a Júpiter, estão Metis (a maior dimensão é
aproximadamente 60 quilómetros ou 37 milhas de diâmetro), Adrástea (20 quilómetros
ou 12 milhas de diâmetro), Amalteia (247 quilómetros ou 154 milhas de diâmetro),
e Tebe (116 quilómetros ou 72 milhas de diâmetro). Enquanto Amalteia, a maior destas
quatro pequenas luas, foi fotografada pelas duas sondas Voyager da NASA
em 1979 com uma resolução comparável à que é aqui mostrada, as novas observações
da Galileo representam a primeira vez que
Metis, Adrástea e Tebe foram vistas como mais do que simples pontos de luz.
(Cortesia de NASA/JPL)
Referências |
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Synnott, S. P. "1979J2: Discovery of a Previously Unknown Jovian Satellite." (A Descoberta de um Satélite de Júpiter Previamente Desconhecido) Science, Vol 210, 14 de Novembro de 1980.
Synnott, S. P. "Orbits of the Small Inner Satellites of Jupiter." (Órbitas dos Pequenos Satélites Interiores de Júpiter) Icarus 58, 1984.